As mulheres-frutas
estão na moda. Não por suas qualidades intelectuais obviamente. A melancia tem uma
bunda imensa. Já a melão, duas enormes tetas. E não faço idéia do que a
mulher-uva tem de escandaloso. Sem falar na moranguinho e na mulher-maçã.
Talvez escolheram outra fruta, para não serem chamadas de melancia ou melão 2,
3, 4 e por aí vai. Mas uma coisa é certa. Ultimamente há no mercado mulher
fruta pra chuchu. E ainda bem que essa moda é só com as mulheres. Já que
definitivamente homem não combina com fruta alguma. A fruta é algo puramente
feminino. Uma inusitada exceção seria um chulo homem-banana. Que para boa parte
dos outros homens seria um pesadelo ver o que ele tem de grande.
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
2 + 2 = 5
É, eu sei. Você deve estar
achando que a conta acima está errada. Pois não está, não. E acredito que
esteja perplexo. Tudo bem. Dá pra entender. Afinal, desde criancinha te
ensinaram diferente. Na verdade, vou ser logo franco. Te ensinaram errado
mesmo. Com certeza disseram que dois mais dois são quatro. Infelizmente isso é
uma tristeza. Não deveriam fazer uma coisa dessas com criancinhas ingênuas que
estão aprendendo sobre a vida. E agora já maltratado(a) pelos anos (com um
botexzinho pra disfarçar as rugas) e lendo esse texto maravilhoso, te apareceu
aquela pulginha atrás da orelha. Uma sensação de que “ops! Será que o meu mundo
desabou? Talvez eu esteja vivendo uma grande mentira. E tudo em que sempre
acreditei não é o que realmente parece". Calma, não precisa fazer esse
drama todo. Às vezes, nem tudo é o que parece mesmo. Agora, relaxa um pouco.
Não vamos exagerar. De vez em quando, se der quatro, a conta até que acaba
funcionando. E pode-se dizer que está inclusive “sertinha”. Mas uma coisa provavelmente você não levou em consideração.
Nem tudo que é certo as pessoas costumam fazer. Isso significa que existe uma
outra Matemática. Não, não é um ramo novo das ciências exatas. É uma matemática
que existe desde que o homem é homem. E resolveu surgir aqui, nesse planeta,
pra azucrinar com tudo. Eu chamo de Matemática da Esperteza. Agora, talvez você
já esteja entendendo onde eu quero chegar.
A Matemática da Esperteza ou
Matemática da Malandragem. Sim, é a Matemática Pura no sentido literal da
palavra. Essa matemática acontece, quando a gente vai num camelô e ele dá
aquela olhada de cima a baixo. E se você estiver um pouquinho mais arrumado, é hora de ligar o
desconfiômentro! Ou aquele guarda-chuva chinês que custaria dez reais junto com
um legítimo tênis “naique” vindo dos cafundós da China por 20 reais acabam
saindo por 40. E a conta termina assim: 10 + 20 = 40. Viu só? É a Matemática da
Esperteza em ação. Que também acontece em muitos outros casos. Fazendo parte do
nosso dia a dia incontestavelmente. E no tratamento do erário público então...
aí que essa tal matemática pega fogo! Com verdadeiros mestres no assunto.
“Gênios” da maracutaia que conseguem fazer com que o nosso dinheiro
simplesmente “desapareça”. Um tipo de mágica que somente a Matemática da
Esperteza pode proporcionar. E infelizmente é assim que as coisas acontecem.
Porque na Matemática da Honestidade, seria 2 + 2 = 4 pra todo mundo. E todos
cobrariam realmente um preço justo. Sem ninguém fazer o outro de otário.
Confissões de um Carnívoro
Há quem não goste de carne. E desse grupo fazem parte as antas, os rinocerontes, os coelhos, as lhamas... Ah, e também alguns seres humanos! Pessoas realmente extraordinárias. O tipo de gente que me dá inveja. Como eu queria ser assim! E não comer carne alguma. Olhar para todos os bichinhos apetitosos do planeta. Desejando um sublime destino. Que todos fossem pro além de velhice. Que coisa linda! Fico todo arrepiado só em pensar nisso. Mas infelizmente a realidade é outra. Não consigo ser assim.
Não, eu não consigo. E Já fiz de
tudo. Coloquei um prato com espinafre diante dos meus olhos. Respirei fundo. Recitei
um mantra sagrado. Em plena meditação, falei para mim mesmo: “essa folha é
melhor que uma picanha! Essa folha é melhor que uma picanha”. Repeti dez vezes.
Depois, aumentei bastante o nível. Agora com um vistoso abacaxi. “Você é melhor
que um pernil. Você é melhor que um pernil.” Repetindo vinte vezes. E nesse
exercício mental-psicológico-analítico-culinário, gastei intermináveis minutos.
Chegando por fim ao resultado incontestável. Definitivamente eu gosto mesmo é de
comer carne. Disso não posso negar. Por mais que coma um bife de soja
fantástico. Por mais que saboreie um hambúrguer de banana igualzinho ao de boi.
Minha alma carnívora nunca será enganada. E meu lado predador sempre vai falar mais
alto.
Inútil negar a minha própria
natureza. No fundo, sou um carnívoro. Apesar de já ter muita gente me olhando
atravessado. Mas só peço uma coisa. Tenham um pouco de tolerância. Respeitem a minha
orientação alimentar. Eu não tenho culpa de ter nascido assim. Sempre vou achar
um bife irresistível. E os meus olhos jamais se desviarão de uma boa
churrascaria. Cedo ou tarde, eu vou entrar lá. Mesmo que em avançado estado de
abstinência. Babando desesperado com o delicioso cheiro de galeto na brasa. Sob o olhar comovido do garçom. Ao ver que o cliente
pródigo voltou à velha casa. E ligeiro vai buscar o mais caprichado dos espetos.
Da mais suculenta alcatra. Para, com um sorriso generoso, fazer aquela que é a
mais fácil das perguntas. Aceita um pedaço, senhor?
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Você Quer Saber?
Eu bem que poderia estar matando, roubando ou me prostituindo. Mas aqui estou. E tenho um grande segredo. Ai, será que devo contar? Sim, eu vou contar. Estou mesmo convencido. Chegou a hora. E não agüento mais. Todo mundo vai saber. Vai ter que me engolir (mesmo que seja com catchup). Mas devo contar mesmo? Vamos lá, Rutinaldo. Coragem, rapaz. Seje homi, meu filho! Afinal, você é o quê? Uma galinha ou um homem? Có... có-có... peraí... có-có-có... puxa, quanta indecisão! Não, não é possível. Já basta. Sim, eu vou contar! Eu devo contar. Agora, virou um compromisso moral. Não depende mais de mim. Tem outra pessoa envolvida nessa história. E esse alguém é você, leitor(a). Afinal, já que leu até aqui, é porque quer saber... ou será que não quer?... Credo! Agora fiquei na dúvida!... Realmente sou uma criatura duvidosa... Como é que vou saber que você quer saber que eu tenho que saber que você quer saber que eu devo saber o que você quer saber?!... Entendeu bem isso? Pois é isso mesmo. Talvez você não queira mesmo saber e... eu esteja lhe obrigando! Forçando a barra. Não, não posso acreditar. Que coisa nojenta! Será que cheguei a esse ponto?! Acabei me degenerando numa criatura horrorosa que quer obrigar os outros a lerem o que estou escrevendo? Será que me gabo tanto assim? Me sentindo totalmente “o cara”? Não, eu não sou esse cara. Esse cara NÃO sou eu. Pode ser até o Roberto Carlos. Mas eu é que não sou. Também não sou uma galinha. Apenas um escritor... nada mais que isso... Um mero escritor desconhecido. Que bota seu textinho aqui e acolá de vez em quando na internet. Pra alguém ler e matar o tédio. Ou seja, na minha pequena humildade. Eu sou simplesmente simples. Não! Eu não vou te obrigar a ler nada, meu amigo(a)! Não sou um tirano cruel das letras. O Sadam Hussein das palavras. Eu quero que você seja livre. E acho até que te amo. Por isso, mudei completamente de ideia. Não vou dizer mais nada. Nada mesmo. E faço tudo por puro amor. Sei que deve estar uma arara comigo. Leu essa porcaria de texto pra saber o que afinal? Absolutamente, nada! Que coisa triste, não é mesmo? E eu sei que agora vai ler até a última linha nem que seja pra me xingar mais. Por isso, acredite. Doeu mais em mim do que em você. E é uma pena que não esteja aí. Desse teu ladinho. Pra te dar aquele abraço camarada. Passar a minha força espiritual. E dizer que não foi uma completa perda de tempo. Não, não foi. Ao invés de ler essa crônica. Você poderia estar matando, roubando ou se prostituindo.
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